quinta-feira, 17 de julho de 2014

Resenha: A Verdade Sobre Nós - Amanda Grace

Madelyn Hawkins está cansada. Cansada de ser sempre perfeita. Cansada de tirar A em tudo. Cansada de seguir à risca os planos que os pais fizeram para ela. Madelyn Hawkins está cansada de ser algo que não é, algo que não quer ser. E então ela conhece Bennet Cartwright. Inteligente, sensível, engraçado. A seu lado, ela se sente livre e independente. Uma história que poderia muito bem ter um final feliz, não fosse por um detalhe: Maddie tem apenas 16 anos, e Bennet, além de ter 25 anos, é seu professor.Pressionada pelos pais a participar de um programa para jovens talentos, Maddie pula dois anos do Ensino Médio e vai direto para a faculdade, onde conhece e se apaixona pelo professor de biologia. O sentimento é recíproco, e para dar uma chance àquele novo relacionamento que lhe faz tão bem, ela decide não contar para Bennet sua idade. Não demora muito para que as coisas comecem a dar errado, e as consequências da farsa de Maddie ganham contornos devastadores quando a verdade vem à tona.

Avaliação: ☻☻☺☺☺ (2/5)              208 Páginas            Intrínseca

Sabe aquela frase que sempre dizem para a gente "Nunca julgue um livro pela capa"? Neste momento, a mesma pessoa que diz isso, diria para mim "eu te disse".

Madelyn tem somente 16 anos e ainda deveria estar no ensino médio, se não fosse inteligente o suficiente para fazer parte de um programa em que ela vai para a faculdade e ao mesmo tempo que consegue credito lá, consegue crédito para terminar o ensino médio... A oportunidade perfeita, para a filha perfeita, a única coisa ruim é que ela está cansada de ser isso, e também que ela não contava que seu professor de biologia, Bennet, fosse tão bonito e que ele se interessasse por ela. Só que Bennet não imagina que ela tem 16 anos, pensa que tem 18 anos como as suas outras alunas, e ele tem 26... Bem, isso só podia terminar mal para Bennter e por isso a Madelyn começa a escrever as cartas, contando o relacionamento dos dois para tentar ajudar ele.

Eu nunca dei uma nota tão baixa para um livro da Intrínseca antes. Eu sempre confiei muito nos editores da Intrínseca, eu sei que eles são meio excêntricos, mas sempre acabam valendo a pena e tendo algo bom... esse não, eu não consegui me envolver, odiei os protagonista, a história não é boa... Argh! Mil vezes Estilhaça-me, que eu já estava reclamando de amar e odiar.

Os protagonistas foram sem personalidade e chatos, pelo menos os protagonistas, a Madelyn deveria ser inteligente, mas esse livro só nos mostra que nota alta não é sinônimo de QI alto, ela toma todas as ações dela sem se importar com os outros, ela é uma menina mimada e egoísta, ela sabe que as ações dela tem consequência, mas acha que essas consequências não importam. Perdi até a conta de quantas vezes eu quis estapear ou cuspir na cara dela durante o livro. O Bennter, ele sabe da consequência dos atos que ele toma, pelo menos em relação as informações que ele tem, e ele não quer assumir nenhum risco, apesar de já ter feito algo nada profissional, ele fica alimentando esperanças na Madelyn de que ele ama ela,  e quando ele descobre ele faz uma coisa que me deu muita raiva, uma coisa que era totalmente desnecessária. Resumindo: Ele leva a Madelyn a acreditar que ele ama ela, ela faz coisas estupidas por causa disso, e no final ele nem gostava tanto dela, ele nem... Droga, não posso falar, é spoiler! Insuportáveis, os dois!

A narração do livro é feita através de 3 cartas que a Madelyn escreve para o Bennter, mas principalmente da primeira - que é enorme, diga-se de passagem - o que causa uma narração menos descritiva, que fala só o ponto de vista da Madelyn, ela é em segunda pessoa, e não me envolveu nenhum pouco, e vocês já devem saber que quando um livro não consegue me envolver fica impossível para mim gostar dele, só vou vendo os efeitos até o fim e ponto. A proposta da narração é diferente e para mim não funcionou, eu já sabia dela antes de ler o livro, mas resolvi dar um crédito por ser da Intrínseca, mas não deu certo... Acredito que existam pessoas para as quais essa narrativa funciona, pena que não fui uma.

Eu dei duas carinhas felizes para esse livro, duas de cinco, é uma avaliação baixa, principalmente para mim que raramente as dou, mas eu tenho que justificar porque eu dei duas e não uma. Está dificil eu achar algo para dizer que gostei nesse livro, mas acho que foi o Voldemort, o cachorro do Bennter, e as menções a outros livros - o Bennter deu o nome de Voldemort ao seu cachorro por causa de Harry Potter e eu amei o cachorro, meu personagem favorito, sem sombra de duvida; o livro também fala dessa coisa de se libertar do que seus pais querem que você seja, e ser o que você quer, coisa que o livro explora muito pouco, principalmente pro tanto que se fala disso na sinopse, mas deu pra entender a ideia.; e a relação da Madelyn com o irmão dela, o quanto se mostrou diferente durante o livro e como ficou no final, eu acho que foi a melhor parte, gostei muito. Essas três coisas juntas - o Voldemort, ser o que você quer e principalmente relação da Madelyn com o irmão - foi o que me fez dar essa carinha a mais para o livro.

- Kah.

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