quarta-feira, 31 de julho de 2013

Para Fazer... de 30/07 a 02/08

Essa é uma nova coluna que talvez se torne frequente, em que eu falo o que eu tenho para fazer entre os dias do titulo. Essa semana vai ser a minha mais tranquila já que as aulas começaram agora, veja ela a seguir. Obs.: Claro que eu não vou falar TUDO!

30/07 - Resenhar Insurgente
31/07 - Sair para aprontar com as garotas
31/07 - Começar a ler Lola e o Garoto da Casa ao Lado (pela Anna e o St. Clair)
31/07 - Ver Pretty Little Liars
31/07 - Tentar fazer um marcador de Mustache
01/08 - Fazer uma Tag (Escrita)
02/08 - Ver 16 Luas
02/08 - Resenhar o livro
02/08 - Achar outro livro para ler 

terça-feira, 30 de julho de 2013

Resenha: Insurgente - Veronica Roth

Atenção: Spoilers sobre o enredo de Divergente.
Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor. 

Quando terminei Divergente eu queria mais, queria correr para esse livro, mas não podia pois minha amiga estava aqui na minha casa, o que me levou a uma dolorosa semana querendo este livro. Quando ela foi embora e comecei a ler o livro, pensei que já tinha perdido o ritmo da leitura, mas ele voltou facilmente pra mim quando comecei e só quis ficar lendo ele o tempo todo.

O livro começa exatamente onde Divergente parou, com eles fugindo no trem. Tris e Tobias - apesar de passar o tempo todo lendo o nome dele no livro, tive que ir lá ver qual era... não sei porque, mas eu não consigo gravar esse nome dele, só gravo o "To" - vão procurar abrigo na sede da Amizade junto com Marcus, Peter e Caleb - esses últimos dois nomes... quero falar muito sobre eles depois - para terem um lugar seguro para ficar, por pelo menos algum tempo, durante toda a revolução que acontece lá fora. Mas infelizmente eles não ficam lá por muito tempo e já tem que sair, pois a Erudição e a parte da Audácia, que se aliou a Erudição, estão caçando eles.

Nesse livro temos algumas "olhadas" diferentes para os personagens, ou melhor, eles revelam ou mostram um lado diferente . Para começar, Tris acabou ficando "traumatizada" após os acontecimentos de Divergente. Agora toda vez que ela toca em uma arma ela se lembra de Will caindo morto depois que ela atirou nele, se lembra dos seus pais morrendo e tudo... Tudo bem que isso não é uma coisa fácil e que acabou realmente traumatizando ela, mas isso já deixou ela frágil na visão do leitor, a Veronica Roth não precisava ter feito ela chorar quase que o tempo todo durante o livro também. Isso me irritou, eu simplesmente me irrito com "mocinhas" assim, que parecem de açúcar e choram simplesmente por qualquer coisinha que machuque um pouco elas, como o próprio Tobias disse para ela "Acredito que você ainda está ai dentro. Volte pra mim". É assim que eu me sinto, essa não é Tris que eu conheci no primeiro livro, aquela Tris era forte, com essa eu me decepcionei... E eu realmente espero que no próximo livro ela já tenha se recomposto, pelo menos em relação as lágrimas. Tobias acabou demonstrando um lado mais frio e calculista dele nesse livro, me fazendo até pensar se era o mesmo personagem do primeiro. No primeiro livro ele era serio na hora seria, ele era profissional, mas nesse não, nesse ele é calculista e misterioso - pelo menos é isso que a Tris faz a gente pensar - claro que ele continua apaixonado de mais pela Tris, eles tem seus momentos de paixão ardente e também de quase rompimento, passando pelos de casal firme.

Outros personagens merecem ser destaque nessa resenha também, como eu falei já lá em cima, e parece que nesse livro a Veronica resolveu surpreender a gente com os personagens, a primeira surpresa é com uma personagem que a gente mal se lembra. Essa surpresa eu adivinhei um pouquinho antes de ela acontecer, mas adivinhei brincando, tipo "aposto que  blah blah blah"  ai eles vão fazer a surpresa e eu fico "Nossa, não é que eu tinha adivinhado!"... tipo coisa de médium, porque como a própria Roth falou, não se encaixava direito. Agora o próximo personagem é o Caleb... Como? Por que? Como você pode fazer isso? Na hora - vocês vão me entender quando lerem o livro - eu me coloquei no lugar na Tris, e eu ficaria totalmente atordoada se fosse o meu irmão - nós nem somos próximos, mal nos vemos - e como o ator que fará o irmão dela é o mesmo que fará o Augustus em A Culpa é das Estrelas, eu pensei "Já era o filme". E por ultimo Peter, esse eu já ficava imaginando que ele faria algo desde o inicio, então não foi surpresa foi só algo como "EU SABIA!"

O enredo é bom, a escrita é boa, mas algumas coisas não se encaixam, e a própria escritora disse isso. Não sei se foi só eu, mas por causa disso eu ficava com a pergunta na minha cabeça o livro todo "Como? Mas como fizeram isso?".

O que eu gosto nessa serie, é que os livros não são feitos separados e juntados só por "se vc não leu o primeiro não vai entender o segundo".Não, essa serie é como um livro gigante dividido em 3 partes, por isso você não pode dizer se adivinhou o final, porque ainda não teve o final, você só deu uma pausa.

E por falar em final... O "final" do livro foi totalmente "quero mais" e "O que?", por isso necessito imediatamente do terceiro que só será lançado em Outubro. Sim, ele é totalmente inesperado e eu adorei, e deixou tudo com um enorme ponto de interrogação.

Ficha Técnica:
Autor: Veronica Roth
País: EUA
Idioma: Português (lido)
Gênero(s): Distopia, Young Adult
Editora: Rocco 
Data de publicação: 2013
Páginas: 512
Frase: 
"Descobri que as pessoas são compostas de camadas e mais camadas de segredos. Você pode achar que as conhece, que as entende, mas seus motivos são sempre ocultos, enterrados em seus próprios corações. Você nunca as conhecerá de verdade, mas as vezes decide confiar nelas."

"- Mas se lembre de que, as vezes, as pessoas que você oprime tornam-se mais poderosas do que você gostaria."

A serie tem um terceiro livro que será lançado em Outubro desse ano nos EUA, sem previsão para o Brasil. O titulo será Allegiant.

Avaliação:
☺☺☺☺ (4/5)
PS.: Eu li esse livro no meu Kindle por causa do Calibre. O e-book era em Epub e eu passei para MOBI no Calibre e li normalmente como se fosse da Amazon.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Tem Kindle? Leia seus livros. como se tivesse comprado na Amazon

Eu tenho um Kindle Fire - não é esse da foto, é outro - e como eu nem sempre tenho dinheiro pra comprar  livro físico, acabo ficando com o ebook mesmo.O problema é que esses livros, geralmente vem em  EbuB e o Kindle não suporta esse formato. Para você ler Epub nele, só baixando baixando alguns programas e mesmo assim fica ruim. Mas ontem eu descobri um programa chamado Calibre que vai dar jeito nisso.

1- Você baixa o programa no seu computador 
2- adiciona o livro nele e converte para MOBI - formato do kindle- >
3- depois pega o formato MOBI> conecta o Kindle no PC >
4- abre a pasta "Books" >
5- cola lá. Pronto resolvido! Você já pode ler seu livro como se tivesse comprado na Amazon.
O programa também funciona com PDF

Resenha: Divergente - Veronica Roth (Divergente #1)

Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive. 
Ouvi falar muito desse livro agora que ele está virando filme. Muitas pessoas falam que se você gosta de Jogos Vorazes irá gostar de Divergente, já outras falam que Divergente é muito melhor. Com esses comentários acabei ficando curiosa e fui lê-lo, só pensando "vamos ver se eles tem razão".

Divergente narra a historia de Tris - Beatrice - uma garota de 16 anos que faz parte da Abnegação, uma das 5 facções - Abnegação, Franqueza (Sinceridade), Audácia (Destemor), Amizade e Erudição - de uma Chicago futurista. Na sua idade os jovens tem que fazer o "teste de aptidão" para saber a qual dessas facções você pertence, e assim escolher - em uma enorme cerimonia de iniciação - se você continua com a sua família, na facção que você nasceu, ou vai para facção que você "pertence". O problema é que na hora de receber o resultado do seu teste, a mulher que cuidava dele - Tori - informa a Beatrice que o seu teste não demonstrou aptidão para só uma das facção, como nos dos outros, mas sim para varias. Isso faz dela uma Divergente, o que é muito perigoso - agora vocês se perguntam: "Por que?". Leiam o livro, adoraria falar, mas é Spoiler haha.

Devido a Tris ser uma Divergente, ela tem mais opções de escolha e uma decisão mais difícil, mas essa decisão - que eu adoraria falar qual é, mas quero soltar o minimo possível de Spoilers. Então me perdoem se ficar meio confuso daqui pra frente - que ela toma que acaba fazendo o livro "se mexer". É essa decisão que acaba mudando ela, a sociedade perfeita que ela vive e até trazendo um amor, Quatro - que eu acho meio bipolar.

Os personagens foram bem construídos, com suas qualidades e defeitos como um ser humano normal, e a "mocinha", Tris, é um exemplo disso. Ela não é nem uma - desculpem a palavra - f***na que faz tudo como a Katniss, mas também não é um cover de Isabella Swan, enjoada e fracote. Ela é o meio termo, tendo qualidades - como ser corajosa e inteligente-, e também defeitos - fraca e meio mentirosa. Os outros personagens são idem, como Quatro, Caleb, Peter, Andrew e Natalie, mãe dela - que me surpreendeu.

Durante o livro você fica pensando "Legal, ela é divergente... Mas o que isso tem de mais? Isso muda alguma coisa?" e essa é uma das perguntas que faz você querer ler o livro, além da clássica e sempre presente "O que vai acontecer depois?". O livro, em seu tamanho normal, tem 504 paginas que passam tão rápido que você nem nota, devido a sua narração ótima e sua perfeita fluides. Parabéns para a Verônica que soube estruturar bem um livro. Claro que teve algumas coisas que não se encaixavam, mas só os mais atentos iram notar e não atrapalhou o livro.

Em relação as comparações com Jogos Vorazes x Divergente, eu acho que Jogos Vorazes é para um publico um pouco mais adulto, mais New Adult e Divergente para um publico um pouco mais jovem, mais adolescente e Young Adult.

Recomendo para quem é louco por Distopias - o que não é o meu caso, as únicas que eu gostei foram Jogos Vorazes e Divergente-, quem tem só simpatia e quem não gosta. E claro pra quem gosta de um pouquinho de ação moderada. Se você for ler o livro pensando que ele é romance irá se decepcionar, pois ele não é. Ele tem sim romance, e muito bem encaixado em sincronia com a historia, mas não é o que move a historia.

Ficha Técnica:
Autor: Veronica Roth
País: EUA
Idioma: Português (lido)
Gênero(s): Distopia
Editora: Rocco 
Data de publicação: 2012
Páginas: 504

Frase:
“Os seres humanos, de uma maneira geral, não conseguem ser bons por muito tempo antes que o mal penetre novamente entre nós e nos envenene.”

"Eu ignoro meus medos" Ele diz "Quando tomo decisões, eu finjo que eles não existem" 

O livro terá um filme lançado em 2014, que está em gravações no momento com Shailene Woodley como Tris, e eu consegui imaginar super bem ela enquanto lia o livro. 
Avaliação:
☺☺☺☺☺(5/5)

Resenha: Anna e o Beijo Frances - Stephanie Perkins

“Isto é tudo o que sei sobre a França: Madeline, Amélie e Moulin Rouge. A Torre Eiffel e o Arco do Triunfo também, embora eu não saiba qual a verdadeira função de nenhum dos dois. Napoleão, Maria Antonieta e vários reis chamados Louis. Também não estou certa do que eles fizeram, mas acho que tem alguma coisa a ver com a Revolução Francesa, que tem algo a ver com o Dia da Bastilha. O museu de arte chama-se Louvre, tem o formato de uma pirâmide, e a Mona Lisa vive lá junto com a estátua da mulher sem braços. E tem cafés e bistrôs — ou qualquer nome que eles dão a estes — em cada esquina... Não é que eu seja ingrata, quero dizer, é Paris. A Cidade Luz! A cidade mais romântica do mundo.” Anna Oliphant não está nada entusiasmada com a ideia de se mudar para Paris, já que seu pai, um famoso escritor norte-americano, decidiu enviá-la para um colégio interno na Cidade Luz. Anna prefere ficar em Atlanta, onde tem um bom emprego, uma melhor amiga fiel e um namoro prestes a acontecer. Mas, ao chegar a Paris, Anna conhece Étienne St. Clair, um rapaz inteligente, charmoso e bonito. Só que Etiénne, além de tudo, tem uma namorada... Anna e Etiénne se aproximam e as coisas ficam mais complicadas. Será que um ano inteiro de desencontros em Paris terminará com o esperado beijo francês? Ou certas coisas simplesmente não estão destinadas a acontecer? Stephanie Perkins escreveu um romance de estreia divertido, com personagens espirituosos que garantem dedos formigando e corações derretendo.

Anna e o Beijos Frances foi um livro que eu deixei me enganar pela capa, e pelo titulo. Quando eu vi ele pela primeira vez, a mais de um ano atras, eu achei que se tratava de um livro bobo, chato e entediante, então acabei não o lendo porque julguei sem saber direito. Ainda bem que esse ano resolvi lhe dar uma segunda chance, vi muitas pessoas dizendo que amaram e fui ler... E me apaixonei!

Anna é uma garota normal do ensino médio, com um pai escritor de livros dramáticos - durante o livro realmente me lembrou Nicholas Sparks - que resolve manda-la para fazer o seu ultimo ano em um "colégio interno" em Paris, mesmo contra a sua vontade - que tipo de pessoa reclama de ir para Paris? Ainda longe dos pais? Lá ela acaba conhecendo Étienne St. Clair - mas pode chama-lo só de St. Clair, é assim que todo mundo chama ele mesmo - um garoto americano com sotaque inglês e nome francês -confuso? Tem uma explicação no livro. Ele e ela acabam virando melhores amigos, mas querendo mais... "Mas será que eles querem mais mesmo?" Essa é a pergunta que eles se fazem o livro todo. O problema é que os dois não estão "disponíveis". Anna tem um inicio de relacionamento que foi deixado nos EUA, e St. Clair tem uma namorada na faculdade, ali mesmo na França.

O livro é super engraçado, e muito fofo. Os personagens são engraçados e fofos, mas como nem tudo são flores tem alguns defeitos. Anna é legal, realmente parece uma garota normal, mas eu acho ela um pouco sensível de mais, ela chora por quase tudo, o que é chato. St. Clair parece um verdadeiro cavalheiro, com um temperamento um pouquinho estourado, e seus valores.

O cenário não poderia ser melhor, a Cidade Luz, Paris... minha amada Paris! Cheia de charme, com seu glamour, romance e mesmo assim clássica! Tenho que admitir que um dos motivos para eu querer continuar lendo o livro mais e mais foi a cidade.

A narrativa é rápida, engraçada e leve, como um verdadeiro Young Adult. Bem escrito e de fácil entendimento, mas com alguns trocadilhos em inglês que talvez só quem saiba irá rir. Stephanie soube como descrever os locais e como montar uma Paris na cabeça do leitor. Ainda tem algumas palavras em Frances! Graças a Steph - olha a intimidade haha - já sei como comprar um ingresso para o cinema quando for para lá.

O final é obvio desde o inicio do livro, na realidade desde que você lê a sinopse, mas mesmo assim você lê torcendo pra ele acontecer e até brigando com os personagens - principalmente com a melhor amiga da Anna. E fica aquele gostinho de quero mais na sua boca depois que termina o livro.

A capa acabou fazendo com que eu achasse que o livro iria ser chato, mas se eu olhar bem ela até que é bonita. Eu não gostei muito de terem colocado a foto de uma garota na capa para ela ser a Anna - e ainda sem o perfil dela -, mas não vou reclamar, em alguns países colocaram o St. Cair na capa também, eu teria pirado se não pudesse imaginar ele do meu jeito.

Recomendo esse livro para quem é leitor de primeira viagem - estou até pensando em dar ele para a minha amiga que nunca leu um livro inteiro - e pra quem quer ler alguma coisa só para se distrair, e gostar de um romance fofinho e bem humorado.

Ficha Técnica: 
Autor: Stephanie Perkins
País: EUA

Idioma: Português (lido)

Gênero(s): Romance, Young - Adult
Editora: Novo Conceito
Data de publicação: 2011
Páginas: 288
Frase: 
"Quem manda os filhos para um internato? É tão Hogwarts. Só que no meu não tem feiticeiros bonitinhos, balinhas mágicas ou aulas de voo".

O livro tem uma "continuação", chamada Lola e o Garoto da Casa ao Lado, só que não tem nada a ver com esse livro, ele só é considerado por ter um crossover de personagens. Mas a Anna e o St. Clair aparece fazendo uma participação especial.
Avaliação:
☺☺☺☺ (4/5)

Resenha: A Menina que Roubava Livros - Markus Zusak

Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em "A Menina que Roubava Livros", livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times".

Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.

E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar.

Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

Quem nunca ouviu falar de A Menina que Roubava Livros? Provavelmente daqui alguns anos será considerada um clássico. Odiada por uns e amada por outros, essa a historia da Menina que Roubava Livros... que tem uma narradora mais que inusitada, A Morte.

Quando a morte conta uma historia você tem que parar para ouvir.

Eu não sei como falar desse livro, como descreve-lo. Acho que tudo o que eu possa dizer seja spoiler ou talvez de uma impressão errada. Mas vou tentar.

O livro conta a historia de Liesel Meminger e seus três encontros com a morte. No primeiro deles, ela está em um trem com seu irmãozinho e sua mãe biológica indo para a cidade de Molching, onde a sua mãe teria que entrega-la a uma nova família pois o governo não quer mais que ela fique com seus filhos, é nesse trem, durante essa viagem que a morte a vê pela primeira vez. É a partir dai a historia começa a ser narrada, com uma Liesel na Alemanha nazista de 1939 sendo entregue aos Huberman, logo após roubar o seu primeiro livro "O Manual do Coveiro", enquanto ainda era analfabeta. E ela não para por ai, enquanto vai sendo alfabetizada pelo seu novo pai, se acostumando com essa nova vida, ela rouba outro livro, e outro, e outro... e assim se faz a fama da Menina que Roubava Livros.

A narração desse livro é um pouco diferente, quando eu fui lê-lo eu ainda não havia lido a sinopse, fui ler só porque era famoso e muitas pessoas falavam bem. Na minha primeira tentativa não fui muito longe, por se passar em uma Alemanha da 2ª Guerra Mundial, e ser um livro famoso, muitas pessoas acham que acontece alguma coisa o tempo todo, já eu nem sabia o que esperar e achei chato, não acontecia nada, eu pensava "Onde isso vai levar?" "Ok... qual é o motivo desse livro?". Pois é, esse livro, pra mim, foi um livro que eu comecei me esforçando para ler - digamos que A Morte não sabe guardar o que vai acontecer por muito tempo - e fui me apaixonando gradativamente, como se cai no sono, sem nem notar - ok, frase de A Culpa é das Estrelas kk -, e com o passar do livro o que eu me obrigava a ler começou a não existir mais, e no final eu não queria mais nem largar. Não se enganem o pensamento de "Por que ficar falando tudo isso?" vai até o final do livro, onde você finalmente vê o porque da narração ser daquele jeito, o que o Markus queria com isso, e que você estava apaixonada pelo o livro. Então por favor se você for ler não desista dele, vá até o final.

Um aspecto negativo da narração é que as vezes ela vai ficando tão "nada está acontecendo" que você acaba se desligando um pouco. E outro é que o livro exagera um pouquinho nas metáforas, mas isso não atrapalha em nada a obra.

Ele é ambientado na Alemanha nazista de 1939 - 1943, o que no inicio me fez pensar que eu iria odiar os personagens, pois eles seriam nazistas, filhotes do Hitler - se tem uma pessoa que eu odeio nesse mundo, viva ou morta, é Adolf Hitler. Mas não foi bem assim, odiei alguns, fiquei com nojo por alguns momentos, mas geralmente me compadecia. Esse livro me mostrou que os alemães também sofreram durante a Guerra, e muito, o que fez aumentar ainda mais o meu ódio do Hitler.

O final do livro, como eu já disse, é o motivo pelo qual o livro foi daquele jeito o tempo todo. Se a narração não fosse aquela, nós não nos apaixonaríamos pelos personagens do mesmo jeito e não teríamos os litros de água derramados, e não seria conseguido a nossa reação do mesmo jeito.

A capa brasileira é linda, Intrínseca fez um trabalho maravilhoso, já que ela é muito melhor do que a dos outros países. Mas tenho que admitir que a primeira vez que eu vi a capa pensei que a historia se passava na Russia... o loucura a minha. A capa americana que eu achei meio feia, e sem muito sentido. A nossa, depois de ler o livro fica claro que é a morte andando por uma Alemanha cheia de neve. A original também, mas ainda acho a nossa, com um jogo de cores melhor.

Recomendo esse livro para quem tem paciência, e não é um livro que qualquer leitor de primeira viagem vá gostar de ler, então se você for dá de presente ele tenha certeza de que quem irá recebe-lo não é o tipo de pessoa que só lê Jogos Vorazes, Harry Potter e Crepúsculo - nada contra, eu amo esses livros - porque se for, ela não vai gostar.

Ficha Técnica:
Autor: Markus Zusak
País: Australia
Idioma: Português (lido)
Gênero(s): Ficção
Editora: Intrínseca 
Data de publicação: 2007

Páginas: 480
Frase: 
"Os seres humanos me assombram"
Avaliação:
☺☺☺☺☺(5/5)

Resenha: Como Eu Era Antes de Você - Jojo Moyers

Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.

Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro. 
Se você pretende ler esse livro, você tem que fazer três coisas: Abrir a sua mente, preparar o seu coração e saber que ele vai ficar na sua cabeça por um bom tempo.

Will era um cara que sabia aproveitar a vida, ou pelo menos tentava ao máximo. Ele era um executivo bem sucedido, ganhando rios de dinheiro, e praticando esportes radicais em seu tempo livre. Uma viagem perfeita para ele seria cheia de adrenalina, e um pesadelo seria ficar em um spa parado, ele odiava isso. Até que um dia, enquanto atravessava uma rua de Londres, foi atropelado por uma moto em alta velocidade que o deixou preso em uma cadeira de rodas, tetraplégico. Seu pior pesadelo, onde ele fica totalmente amargurado, querendo dar um fim em tudo aquilo. Onde também precisa de um enfermeiro particular e uma pessoa contratada para lhe fazer companhia.

Lou é uma garota sem muitas muitas ambições pra vida, só querendo arrumar um emprego desde que o café onde trabalhava fechou. Ela não liga muito para as coisas, não liga se não ganha muito, não liga se seu namorado não é tão atencioso ou se não gosta tanto dela quanto deveria. Mas é feliz, sabe rir e contamina as pessoas a sua volta. Precisando de emprego, e com as opções sendo trabalhar em uma fabrica de frangos nojentos ou cuidar de um tetraplégico, ela escolhe a segunda. E é assim que a mãe de Will acaba contratando ela por 6 meses - "6 meses? Por que 6 meses?" Tenham essa pergunta em mente...- para não só fazer comida e dá-la para Will, mas principalmente pra ser uma amiga, para tentar devolver cor aos dias dele e isso tem que ser feito nesses 6 meses, ela não pode falhar. Se ela vai conseguir isso ou não? Se vai conseguir o que a mãe dele realmente quer? Eu não posso dizer, mas isso vai mudar completamente os dois.

Se você for ler esse livro esperando um conto de fadas, irá se decepcionar. Eu fiz isso, e acabei me decepcionando na hora por isso, mas agora, depois de já ter lido a quase duas semanas eu consigo dizer que ele é lindo.

Muitas pessoas falam que não gostaram dos outros livros da Jojo Moyes, mas que amaram esse e ela surpreendeu. Eu não li nem um outro livro dela antes desse, então não posso comparar, mas posso dizer que ela realmente foi incrível, e fez uma historia de amor mesmo, não paixão; abordando um tema bastante delicado e polemico. A escrita do livro foi ótima, a leitura não foi muito rápida, foi como uma leitura normal, se você se interessar vai rápido, se não é  lenta.

O final do livro me decepcionou um pouco, já que eu esperava - como eu já disse - um conto de fadas com um final feliz, e não é isso que tem nesse livro. Eu sei que isso que eu acabei de falar é meio spoiler, e assim que você estiver na metade do livro você vai saber o final pelo o que eu falei, mas eu queria preveni-los porque ele vai ficar na cabeça de vocês por muito tempo.

A capa é linda, meus parabéns para o designer, fez um ótimos trabalho.

Indico esse livro para quem gosta de Nicholas Sparks, e gostou Um Amor Para Recordar. E claro se você aguentar um romance de acabar com varias caixas de lenço de papel, vai enfrente, você não vai se arrepender.
Ficha Técnica:
Autor: Jojo Moyes

País: EUA
Idioma: Português (lido)
Gênero(s): Romance
Editora: Intrínseca 
Data de publicação: 2013
Páginas: 320
Avaliação:
☺☺☺ (3/5)

Livros durante as ferias

Durante as minhas duas miseras semanas de ferias, eu li alguns livros e acabei terminando o meu desafio do ano no Goodreads. Como estava um pouco frio na região onde eu moro - nevando - acabei tendo que ficar em casa na maior parte do tempo, ou na frente de um aquecedor, então o numero que normalmente seria três, acabou se transformando em seis.

Eu ficava pensando em fazer as resenhas assim que terminasse, mas eu acabei lendo muitos livros, então quando li o ultimo durante as ferias (Divergente), acabei vendo que era muita resenha pra fazer junto e que talvez algum detalhe se perdesse e fiquei com preguiça. Por esses motivos - principalmente o segundo - acabei não fazendo de alguns. Confira a baixo quais livros eu li e quais terão resenha.

Sim, esse é o livro da foto do post e foi o primeiro que eu li nas ferias,começando

 no finzinho do meu ultimo dia de aula. Eu gostei muito dele e agora sei porque a Sophie Kinsella é tão querida por tantos, ela é hilaria! Mas infelizmente, por esse livro ser o primeiro que eu li e não ter muito sobre o que falar - já que ele é um clássico Chick-lit - ele não terá resenha, mas recomendo para quem quiser se divertir.

Esse livro foi o segundo que eu li nas ferias - sim, está em ordem - e ele vai sim ter resenha aqui no Blog!

Esse é o segundo livro da serie Os Lobos de Mercy Falls,que tem o primeiro volumo com o titulo Calafrio. Esse livro não vai ter resenha no Blog, por enquanto, porque como ele é o segundo livro de um serie, ele vai ter que ter a resenha do primeiro postada, e como eu ainda não postei, terei que fazer a resenha do primeiro para depois poder postar a desse.
 Mas já adiantando, não é um dos meus livros favoritos, não. Ps: Terceiro livro que eu li nas ferias!

Quarto livro que li nas ferias, difícil de resenhar, mas terá resenha aqui no blog!


Esse foi o quinto livro que li nas ferias, e gostei muito. Vai ter resenha aqui no blog!



Esse foi o sexto e ultimo livro que deu tempo para eu terminar nas ferias - porque uma amiga minha veio passar uma semana na minha cidade e ai já viu kk -, até comecei a ler Insurgente, o segundo da serie, sábado, mas não terminei a tempo. Sim, vai ter resenha no blog!

PS: Peço desculpas pela configuração, estou brigando com ela, mas não consigo fazer funcionar!