segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Resenha: Métrica - Colleen Hoover

O romance de estreia de Colleen Hoover, autora que viria a figurar na lista de best sellers do New York Times, apresenta uma família devastada por uma morte repentina. Após a perda inesperada do pai, Layken, de 18 anos, é obrigada a ser o suporte tanto da mãe quanto do irmão mais novo. Por fora, ela parece resiliente e tenaz; por dentro, entretanto, está perdendo as esperanças. Um rapaz transforma tudo isso: o vizinho de 21 anos, que se identifica com a realidade de Layken e parece entendê-la como ninguém. A atração entre os dois é inevitável, mas talvez o destino não esteja pronto para aceitar esse amor.

Agora, após ter terminado o livro, eu só quero pegar na mão da escritora e ficar apertando e dizendo parabéns, pois a Tammara Weber tinha toda a razão, não é como nada que você já tenha visto.

Eu geralmente faço aqui uma segunda sinopse, mas eu gostei tanto da verdadeira que eu não quero mexer, nem estragar, nem dar Spoilers, pois ela é uma sinopse totalmente livre de informações desnecessárias e spoilers.

Algo que eu tenho que comentar urgente é sobre os poemas. Eu nunca tinha lido um livro de romance em que as pessoas gostem de poemas, e ai realmente tenha os poemas delas no livro, de quando elas falam, e eu simplesmente fiquei encantada! Isso é pura magia, basicamente.

Um livro de romance tão complexo e diferente com poemas! Eu to pirando! Eu simplesmente amei todos eles, o primeiro que aparece no livro foi o que me deu aquele "baque" então ele não sai da minha cabeça com o seu " Tum Tum/ Tum Tum/ Tum Tum". Bem, eu sempre achei isso um pouco coisa de emo essa coisa de recitar poemas em um Pub, mas agora, caramba, os poemas me conquistaram e eu até procuraria outros, mas eu realmente acho que eles não são assim. E como já deve ter dado para notar o nome do livro foi dado devido a métrica dos poemas, que algo que serve para dar a sonoridade no poema e uma especie de conforto quando a gente lê, pois um poema sem métrica chega a quase dar dor-de-cabeça na gente - não, eu não gostava de poemas, mas sei disso porque sou uma aluna boa em literatura.

Terminando meu enorme pré-discurso sobre os poemas do livro, vamos ao que realmente interessa. A historia do Will e da Lake me lembrou um pouco PLL e quando vocês lerem, vocês vão ver que não tem como não lembrar. Mas isso não importa, o que importa é que eu amei a historia deles, principalmente nos momentos em que um deles perdia o controle e "ia", e também na hora dos poemas... Ah, os poemas! O que dizer do primeiro poema que a Layken - Lake - escreve sobre ele, e para ele...Wow, eu quase me matei de rir e dizendo "Toma!".

O que faz esse livro tão diferente é como a escritora mescla a narrativa entre as "coisas importantes" que estão acontecendo, sem deixar uma de lado por causa da outra. Ela mescla o romance, com a poesia, com a morte do pai dela, com os outros fatos que surgem e que me fizeram soltar algumas lagrimas, devo admitir. Mas também não é só isso, eu não sei como explicar.

Apesar de eu ter falado tudo isso ai em cima, eu acho que o romance entre os dois, que deveria ser a trama central, não foi tão explorado, e ao mesmo tempo que eu gostei disso por parecer que todas as "historias" são principais, eu senti falta de mais romance, eu queria isso, eu precisava disso. Entendo que ela já fez um trabalho incrível por conseguir fazer tudo isso em só 200 paginas, mas mesmo assim isso que me fez não dar as 5 estrelas para o livro.

A narrativa e rápida e prende o leitor já no incio, li  só livro em 3 horas. A historia não se enrola para começar, eles se conhecem já na pagina 8, por aí.

Quanto a capa, eu prefiro mil vezes a capa Brasileira á original, acho muito mais bonita, apesar de ter me levado a pensar que era algo do estilo de Sylvia Day antes de eu escutar um Tag falando desse livro e eu ir ler a resenha. E eu ainda não entendi essa chave, não.

Eu não sei como classificar esse livro, mas dizem que ele é um New Adult e eu até vejo o sentido, mas é um New Adult sério, então continuo não sabendo para quem indicar. Se você não quiser ler porque tem poesia, pule a poesia, ela não precisa ser lida se você não quiser.

Frase:


“Questionem tudo . Seu amor, sua religião, suas paixões. Se não questionarem, nunca vão obter respostas.

Avaliação:
☺☺☺☺ (4/5)

O livro tem uma continuação chamada Pausa, já lançada no Brasil, e um livro que é os acontecimentos na visão de Will chamado This Girl, ainda não lançado no aqui.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Resenha: Morra por Mim - Amy Plum

Minha vida sempre foi repleta de alegria e normalidade. As foi preciso apenas um acontecimento para que tudo mudasse para sempre. De forma inesperada, eu e minha irmã ficamos órfãs. Tudo virou de ponta-cabeça e nos mudamos para Paris para viver com nossos avós. Eu sabia que meu coração estava despedaçado, assim como minha vida, e que eu poderia nunca mais me sentir bem novamente. Então conheci Vincent. Misterioso, sexy e incrivelmente charmoso, Vincent Delacroix apareceu do nada e me tirou da realidade. Agora eu tinha uma chance de me refazer. Mas é claro que nada é assim tão fácil. Porque Vincent não é como os outros humanos. Ele tem um destino terrível, está predestinado a colocar sua vida em risco todos os dias. E Vincent também tem inimigos... imortais, assassinos que estão determinados a destruir a ele e toda humanidade. Enquanto luto para reconstruir o que resta da minha vida, como poderei colocar em perigo minha família e me coração por uma chance de ser amada? Um grande romance sobre a vida, a morte e até onde um de nós pode ir por amor.

Nunca fui muito com a cara desse livro até resolver ler ele após ver uma videoresenha falando dele.

Kate e sua irmã Georgia se mudaram para a frança depois da morte de seus pais para viver com seus avós, e enquanto Georgia tenta seguir com sua vida adiante, sua irmã Kate para estar em uma depressão sem fim com a morte de seus pais em sua cabeça o tempo todo, até ela conhecer Vicent, um cara que apesar de parecer perigoso e misterioso - e é - começa a ocupar um espaço em sua cabeça.

Esse livro me lembrou muito vários livros, na realidade eu fiz relação entre eles. Primeiro me lembrou Crepúsculo pelo cara totalmente cavalheiro e a mocinha uma chata que só faz cagada; depois me lembrou O Ultimo Beijo pelo sobrenatural totalmente diferente e criativo; e por ultimo me lembrou Sussurro por algumas cenas.

Comentando mais sobre isso... Primeiro, o Vicent é um cavalheiro que ganhou meu coração e me pareceu uma mistura de Edward Cullen - Crepusculo - com Gabe - O Ultimo Beijo - só que um pouco mais feio, coitado... e Francês, é claro.

Já comentei que a historia se passa na frança? Pois é, ela se passa lá... e antes que vocês perguntem eu não estou com mania de ler livro que se passam na França, não, foi só uma coincidência. E ao contrario do outros livro que eu li - todos com uma perspectiva diferente - ele só nos mostra uma descrição de Paris quando quer mostrar alguma cena romântica, então sempre temos a Paris da fotografias como cenário.

Continuando... Que o Vicent tem algo sobrenatural a esconder não é novidade pra ninguém, e eu quero parabenizar a escritora Amy Plum do mesmo jeito que eu parabenizei a Cacá Adriane de O Ultimo Beijo pela criatividade dela quanto a isso, por fugir da normalidade e do chato e entediante inventando algo novo.

É claro que nesse livro teve alguma coisa não muito criativa, como a "casa" onde mora vicent e o "tio" dele que também me lembraram O Ultimo Beijo, e também Instrumentos Mortais, a casa do Cullen, Os Lobos de Mercy Falls e até mesmo X-man. E teve uma cena perto do final que eu achei totalmente Sussurro.

Também ter o fato de a Kate ser a primeira mocinha tão chata em muito tempo que conseguiu me irritar. Eu quis mandar ela calar a maldita boca toda vez que chorava, tudo bem que ela perdeu os pais, mas até eu seria mais forte e não choraria tanto em um livro tão pequeno. Sem comentar da burrices dignas de Isabella Swan que ela faz, teve uma hora que eu até cheguei a ficar gritando idiota.

Apesar da mocinha a narração de Amy Plum é muito rapida e leve, li esse livro em 8 horas - sem diminuir o tempo que eu não li.

A capa poderia ser melhor, essa ficou parecendo coisa de Fallen o que não é muito bom se levar em consideração o tanto que Fallen desapontou... e também parece que foi feita no Picasa.

Recomendo o livro pra quem gostou de O Ultimo Beijo.

Avaliação:
☺☺☺ (3/5)

O livro tem duas continuações, a primeira chama Until I Die e a segunda If I Should Die.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Resenha: Aconteceu em Paris - Molly Hopkins

Evie Dexter quer fazer carreira como guia de turismo. Determinada como é, e cheia de coragem por causa de um ou outro drink, ela logo começa a “melhorar” seu currículo. E consegue um ótimo emprego: acompanhar turistas por toda Paris.
Agora é só uma questão de se firmar como profissional demonstrando o seu melhor. Mas os vinhos franceses são tão gostosos... E seu tutor, Rob, é bonito demais!
O primeiro romance de Molly Hopkins é um livro que todo mundo gostaria de ler. É verdade que você pode se incomodar com o comportamento de Evie quando ela descobre que Rob é muito rico, e pode até ser que você ache que Rob é exageradamente controlador. Mas nada é maior que as gargalhadas que você dará quanto mais conhecer a garota descomedida, apaixonada e com um imenso coração que é Evie. Uma moça como muitas que conhecemos.

Quando achei esse livro na internet pensei que fosse algo como Anna e o Beijo Francês, só que um pouco mais serio e adulto.

Evie Dexter é uma mulher de 26 anos que está tentando começar uma carreira de guia de turismo em Paris, apesar de não saber quase nada sobre Paris nem sobre o emprego. Mas para a sua sorte ela acaba indo no Ônibus dirigido por Rob, um cara de tirar o folego de qualquer mulher por quem ela fica terrivelmente interessada.

Como eu já falei a cima, eu peguei esse livro para ler pensando que ele era tipo Anna e o Beijo Frances, mas ele não é. Anna e o Beijo Frances pode até ser um livro de romance com comedia, mas é para adolescentes, uma coisa mais YA. Já Aconteceu em Paris deve ser descrito como um Chick Lit para adultos, nada mais, pois além de ter Romance e Comédia, ele também trata de um assunto mais polemico no final.

Esse livro demorou muito para começar a historia de verdade, apresentando fatos totalmente desnecessários no inicio, e algumas coisas desnecessárias também a longo do livro.

Quando a historia começou, depois de um seculo, ela prendeu a minha atenção totalmente, a ponto de eu ir dormir as 4h da manhã lendo e acordar depois só de duas horas de sono - culpa do Pernilongo - e não voltar a dormir, só ficar lendo.

Esse livro também me desesperou em alguns momentos e me deixou vomitando arco-iris em outros. Sem comentar das Gargalhadas que eu dava com a amiga e a narração da Evie.

A leitura a bastante fluida e rápida depois que o livro "vai". kkk'

Livro recomendado pra quem gosta de Chick-lit.

Esse livro tem uma continuação chamada It Happened in Venice (Aconteceu em Veneza em tradução livre) que deve ser lançada pela Novo Conceito em 2014.

Avaliação:
☺☺☺☺ (4/5)

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A Culpa é das Estrelas: Saiu o Primeiro Poster


Ps.: Eu já fiquei com vontade de chorar só com o poster, com o trailer eu choro de vez, e na hora do filme eu alago o cinema! kkk'

Resenha: Deixe a Neve Cair - John Green, Maureen Johnson, Lauren Myracle

Na noite de Natal, uma tempestade de neve transforma uma pequena cidade num inusitado refúgio para encontros românticos. Em “Deixe a Neve Cair”, bem sucedida parceria entre três autores de grande sucesso entre os jovens, John Green, Lauren Myracle e Maureen Johnson escrevem três hilários e encantadores contos de amor, com direito a surpreendentes armadilhas do destino e beijos de tirar o fôlego. E provam que o amor verdadeiro pode acontecer quando e onde menos se espera.

Devo confessar que li esse livro por causa do John Green, mas acabei me surpreendendo porque eu sou uma pessoa que realmente não gosto desse tipo de livro, mas acabei amando esse.

Como nesse livro tem três historias distintas, eu vou comenta-las separadamente na ordem em que estão dispostas no mesmo, e os comentários gerais do livro eu farei no final.

A primeira historia apresentada a nós é a de Maureen Johnson, O Expresso Jubileu. Jubileu é uma garota cujos pais foram presos em plena véspera de Natal por se meterem em uma confusão em uma loja Flobie, então ela acaba tendo que pegar um trem para ir passar o natal com seus avós na Florida, e nesse caminho ela conhece o Stuart.

A primeira coisa a comentar é que a Jubileu acha que o namorado dela é superior a ela, é muito mais que ela e isso - eu tenho que admitir - me irritou um pouco, porque eu já tinha até a imagem desse garoto na minha cabeça estereotipada, e tudo o que eu queria fazer era cuspir nele e dar socos, principalmente pelo comportamento dele depois.

Essa historia foi tipo uma comedia romântica, pra mim, ela fez um equilíbrio perfeito entra a comedia e o romance, porque eu ri muito, mas muito mesmo e também torci freneticamente pelo casal, a ponto de dar gritinho, e bater as mãos... em plena madrugada.

A historia também foi muito bem escrita, com uma leitura fácil e fluida, que me deixou com gostinho de quero mais.

A segunda história é de ninguém menos que - o meu querido e amado - John Green, O Milagre da Torcida de Natal. Tobin, Duke e JP estavam na casa de Tobin aproveitando o natal sem pais do amigo, graças a nevasca, quando receberam um telefonema de um outro amigo convidando eles para ir a uma Waffle House cheia de lideres de torcida, os garotos nem ligam ligam paras as ruas estarem cheias de neve e já saem correndo, agora Duke - a unica garota - não fica muito animada com a ideia no inicio, não, mas acaba sendo convencida.

Essa historia, como quase todos do John Green, é narrado por um garoto, da perspectiva de um garoto mais ou menos normal, com um amigo idiota e hilario.

Ela é mais comedia do que romance, apesar de ter ele, pois essa historia nos faz rir muito: da cena, da fala, do pensamento, de tudo... e a gente ri tanto que acaba deixando o romance um pouco de lado.

A historia passa rápido, ritmo bom, nos faz querer voltar para ela e terminar quando não estamos lendo.

Terceira e ultima é de Lauren Myracle, O Santo Padroeiro do Porcos. Addie, em um momento de impeto e muita bebida acabou traindo o seu namorado Jeb, e depois de contar para ele e lhe dar um tempo, acabou pedindo para eles se encontrarem no Starbucks na véspera do natal, mas ele não apareceu e agora ela está mais acabada ainda pensando que não tem mais jeito para os dois, então decide provar - pelo menos para as amigas - que mudou, e que não acha que tudo faz parte do Show da Addie.

Essa historia é mais romance, e apesar de ser engraçada também e ter outros assuntos, somos constantemente lembrados da dor da Addie e do quanto ela ama o Jeb. Essa foi a historia que mais se arrastou, principalmente no inicio, mas depois foi como as outras, leve e rápida. Ela também foi a que mais me desesperou, principalmente perto do final, Meu Deus! kkk'

O que eu gostei nesse livro, que o diferenciou dos outros com varias historia pra mim, foi  fato de as historias tem relação, elas se esbarrarem. O protagonista de uma, ser coadjuvante na outra. O que foi que me ajudou a me desesperar mais na terceira historia, saber como que o Jeb se sentia e estava e etc.

Também graças a esse livro conheci escritoras incríveis que eu nunca havia ouvido falar e que agora com certeza quero ler algo delas. Principalmente da Maureen.

Gostei do final de todas as historias, e recomendo esse livro pra quem quer algo cheio de magia do natal, romance e comedia.

Frase:

- Quer dizer, ela é legal, não?
- É, naquele estilo "Sou Joseph Stalin e vou esmagar meus inimigos"

Parece que se espremêssemos o cabelo dele todos os dias acabaríamos de vez com a dependência dos Estados Unidos de petróleo importado.

Avaliação:
☺☺☺☺ (4/5)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Top 5: Melhores Livros de 2013

O ano está chegando ao fim e como é muito comum nesta data varios blogs fazerem uma certa retrospectiva do ano que passou. Eu já queria fazer isso a mais de um ano, mas ano passado acabei não conseguindo fazer devido a viagem. Veja a baixo meu top 5 dos melhores livros lidos por mim esse ano (no Brasil).

1- O Oceano no Fim do Caminho - Neil Gaiman [Resenha]
O livro que nos trás de volta a infância durante a leitura, e nos coloca naquele mundo de fantasia que como eramos crianças acabávamos acreditando que era real. Esse livro, como eu já disse na resenha, é basicamente Coraline, é um livro "infantil" para adultos que nos mostra toda a pureza e riqueza dessa fase da vida.

2 - Dias de Sangue e Estrelas - Laini Taylor [Resenha]
Livro que eu estava morrendo de vontade de ler, desde Feita de Fumaça e Osso, que eu amei e que apesar de não ser o que eu esperava corresponde as minhas expectativas. Nesse mundo de Quimeras e Anjos construido pela a autora tem o amor da Karou e do Akiva que conseguiu me encantar e me envolver nesse mundo como nenhuma outra historia faria. Simplesmente encantada até agora e querendo Dreams of Gods e Monsters mais do que tudo.

3- Insurgente - Veronica Roth [Resenha]
Não tem o mesmo impacto do primeiro, mas resolvi coloca-lo aqui pois é igualmente bom - apesar de eu ainda preferir o primeiro - e envolvente, instigante e criativo - como todos os livros dessa lista até aqui. Depois do que aconteceu em Divergente e nos deixar com um "Insurgente agora, por favor! Eu PRECISO!" vem insurgente e nos deixa maravilhados. Esse livro, como a propria autora falou, tem falhas, mas nada que comprometa a historia ou que alguém que esteja lendo totalmente envolvido - que é como o livro nos deixa - vá perceber, e se perceber não vai nem ligar. Quero Convergente logo, que mais Divergencia, mais Insurgencia, mais Tris e - principalmente- mais Quatro.

4- Como Eu Era Antes de Você - Jojo Moyes [Resenha]
Quando eu terminei de ler esse livro eu fiquei totalmente irada, dizendo que o final tinha estragado todo o livro e quase dei só 2 estrelas pra ele, mas ai passou um pouco e eu pensei melhor e dei 3, que foi a época que eu escrevi a resenha. Mas depois de um tempo eu já comecei a cogitar 4 estrelas, agora eu já tenho certeza delas, ou seja, o que eu quero dizer é que quanto mais o tempo passa, mais eu vou vendo o todo da historia e passa a agonia que eu senti com o fim dela, mais eu vou enxergando ela de verdade e gostando. Agora eu já me pergunto "será que ela não foi perfeita mesmo com esse final? Será que não merece as 5 estrelas?" porque se não fosse esse final, a historia teria sido comum, não teria tido toda essa magia, não teria ficado na minha cabeça, não teria sido real. Uma historia linda e comovente que faz Nicholas Sparks ficar com inveja. Se eu disser pra vocês que as vezes eu ainda me pego pensando nessa historia, rindo do "porque eu não saberia onde coloca um macaco nessa coisa", imaginando como seria se o final fosse outro, pensando nos olhos do Will, e pensando na historia não escrita.

5- Garota Exemplar - Gillian Flynn [Sem Resenha]
Esse sim é um verdadeiro Thriller psicológico, nos engana direitinho antes de mostrar a verdade e nos faz pensar e ter a reação que ele quer. A história não tem o final onde o bem prevalece e o bonzinho vive feliz para sempre, ela tem um final condizente com a historia e que eu achei bom. Na realidade, eu meio que me assustei comigo nessa historia, porque eu ficava feliz com as armadilhas e tudo. Eu realmente acho a Amy um gênio - do mal, mas um gênio - e o Nick um esperto idiota e que os dois realmente se merecem. E nunca pense que você conhece alguém nesse livro, porque você sempre vai se surpreender. Ps: Se eu fosse o marido dessa escritora tratava ela muito bem kkk

sábado, 14 de dezembro de 2013

Resenha: O Boneco de Neve - Jo Nesbo

Considerado seu livro mais ambicioso pelo jornal inglês The Guardian e comparado a Silêncio dos Inocentes, de Thomas Harris, pelo The Times, Boneco de neve é um livro arrepiante. No dia da primeira neve do ano, na fria cidade de Oslo, o inspetor Harry Hole se depara com um psicopata cruel, que cria suas próprias regras; O terror se espalha pela cidade, pois um boneco de neve no jardim pode ser um aviso de que haverá uma próxima vítima. No caso mais desafiador da sua carreira, Hole se envolve em uma trama complexa e mortal, com final surpreendente.

 Não sou muito fã de livro policial, mas mesmo assim o Jo Nesbo conseguiu me cativar e como diz o pequeno príncipe, "tu és responsável por tudo aquilo que tu cativas", ele seguiu responsável e cumpriu as minhas expectativas.

Harry Hole é um investigador - que está no seu 8 livro de Jo Nesbo - e neste seu novo caso ele começa a investigar um possível Serial Killer que constrói bonecos de neve antes para as suas vitimas antes de mata-las. E esses casos já vem acontecendo a um certo tempo.

Como mencionado a cima esse é o 8 livro de uma serie, mas não precisa ler os outros para ler esse, eu nunca li nenhum deles e consegui entender perfeitamente, sem nenhuma dificuldade, até porque a trama central - a investigação - só surge nesse livro.

A leitura acabou sendo meio pesada e demorada, não pelo livro ser chato - porque ele é bem o contrario, prende a nossa atenção logo no inicio e vai até o fim.

Como eu costumo ler durante a noite, mais especificamente durante a madrugada antes de dormir, eu acabei ficando com um pouco de medo desse livro, não exatamente medo, mas meio assustada com a leitura feita naquela hora, no escuro, só com a luz do abajur para iluminar.

Esse livro não me fez sentir somente "medo", apesar de bobo, também me desesperou, e em diferentes tipos e maneiras, eu não sabia que tinha vários tipos de desespero e acabei descobrindo ao ler esse livro. Me desesperei ficando com um "hã?!!" na cara, me desesperei pela situação, me desesperei de ansiedade, me desesperei o tempo todo! E também é claro ri de algumas cenas, que imaginando elas não tinha como não rir. kkk

O grande mistério, ou final surpreendente, seja lá como chamem, eu descobri um pouco antes da metade do livro, uma coisa que ele fez acabou entregando ele pra mim e não sei como o Harry - o investigador/protagonista do livro - não descobriu na hora junto comigo. Mesmo tendo descoberto quem era o "Boneco de Neve" antes, o livro acabou me deixando em duvida por alguns momentos. Antes de revelarem tudo, nada tava se encaixando pra mim, eu tinha todas as peças do quebra cabeça, mas não conseguia junta-las mesmo sabendo como - ou quem era.

Frase:

Todos temos transtornos de personalidade. E são nossos atos que definem até que ponto somos doentes.

Ana Pedersen fez uma pausa e no mesmo instante todos três sabiam que os demais estavam pensando: Como se enterra uma cabeça?
Avaliação:
☺☺☺☺ (4/5)

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Resenha: Uma Prova de Amor - Emily Giffin

Primeiro vem o amor, depois vem o casamento e depois... os filhos. Não é assim?
Não para Claudia Parr. A bem-sucedida editora de Nova York não pretende ser mãe, e até desistiu de encontrar alguém que aceite esta sua escolha, mas, então, ela conhece Ben.
O amor dos dois parece ideal. Ben é o marido perfeito: amoroso, companheiro e — assim como Claudia — também não quer crianças. No entanto, o inesperado acontece: um dos dois muda de ideia a respeito dos filhos. E, agora, o que será do casamento dos sonhos?
Uma Prova de Amor é um livro divertido e honesto sobre o que acontece ao casal perfeito quando, de repente, os compromissos assumidos já não servem mais. Contudo, é também uma história sobre como as coisas mudam, sobre o que é mais importante, sobre decisões e, especialmente, sobre até onde se pode ir por amor.

Emily Giffin sempre trata de assuntos "polêmicos" ou "tabus" em seus livros, e em Uma Prova de Amor foi a vez de ela falar da mulher que não quer ser mãe.

Cláudia Parr é uma mulher que nunca quis ter filhos, que nunca se viu como mãe, e até pensou que nunca iria encontrar um homem para se casar que aceitasse isso, até conhecer Ben que também não queria ter filhos, mas e se ele acabar mudando de ideia?

Bem, eu gostei de pegarem um assunto assim, pois hoje em dia a mulher realmente não se preocupa já muito sobre ter filhos, e estão mais só pra "se vier, veio", mas as que assumem que realmente não querem são poucas. A mulher não precisa querer ser mãe para ser mulher, ela não tem que ser se não quiser e ponto.

Eu duvido que a Emily tenha feito isso de proposito, mas deu a impressão durante o livro de que a Claudia não queria ser mãe só por causa da mãe dela (apesar de a Claudia dizer durante o livro que não é por isso), como se para a mulher não querer ser mãe teria que ter algo de errado.

Esse foi o primeiro livro que eu li dela e se algo me agradou foi o jeito que ela constroi os personagens, de dentro pra fora, mas se também teve algo que me desagradou foi o ritmo lento da narrativa, eu entendo o motivo de ela ser assim para nos mostrar as mudanças, mas ainda assim não me agradou.

A capa é bonita, como a capa de todos os livros dela, mas ela não diz nada sobre a história, é muito vaga.

O final me agradou muito, apesar de eu ter ficado um pouco em duvida.

Frase:

O amor é raramente, e quase nunca, uma equação equilibrada.

Avaliação:
☺☺☺ (3/5)