sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Na Tela: Clube de Compras de Dallas

Em 1986, o eletricista texano Ron Woodroof (Matthew McConaughey) é diagnosticado com AIDS e logo começa uma batalha contra a indústria farmacêutica. Procurando tratamentos alternativos, ele passa a contrabandear drogas ilegais do México...

Avaliação: ☻☻☻☻☺(4/5)   -   IMDB    -   AdoroCinema
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Oia nomezinho para fazer alguém não querer ver o filme, ele faz sentido, mas poderia ser um que chamasse mais atenção, né?

Ron Woodroof é um homem texano cheio de preconceito com gays, que acaba descobrindo ter HIV. Com essa descoberta ele começa a procurar tratamentos para evitar que ele morra no pouco de tempo que os médicos diriam que ele viveria. O primeiro que ele tenta é o remédio em teste no hospital para AIDS, ao descobrir que ele não dava efeito acaba achando um novo tratamento e resolve contrabandear para que outras pessoas que estão na mesma situação que ele não morram por causa tratamento feito nos hospitais, assim ele acaba abrindo o Clube de Compras de Dallas.

A história do filme é real, e fala muito sobre a ignorância que as pessoas tinham sobre a AIDS no inicio, também como a FDA poderia ter salvo muitas vidas se não tivesse sendo comprada ou manipulada por empresas farmacêuticas com muito dinheiro e que pouco se importavam com o ser humano.

A história é muito boa, mas o que mais chama a atenção nesse filme é a atuação dos atores. Eles simplesmente se entregaram totalmente ao papel, física e na hora de gravar. Matthew McConaughey, por exemplo, perdeu 20 quilos para fazer o personagem principal e ficou irreconhecível, tanto pela aparência quanto pela atuação, que foi tão boa que ele parecia outro ator e realmente um cowboy, eu até tentanva achar alguma coisa que lembrasse, mas ele definitivamente não parecia o mesmo cara que fez Um Amor de Tesouro. Outro ator que merece o maior destaque, e definitivamente o Oscar, é o Jared Leto, eu conheço ele muito mais pela banda do que pela atuação, mas caramba, ele se depilou completamente, arrancou até as sobrancelhas, emagreceu pra caramba - ficou com mais cintura do que eu - e ainda começou a usar maquiagem, mais do que eu, e pesada! Ele virou uma Draga Queen, e era impossível dizer que reconhecia ele, e teve momentos do filme que eu cheguei a pensar que ele levava jeito pra coisa... de tão delicado que era, e de tão mulherzinha que ficava! Oscar, por favor, vá para as mãos dele, ele merece.

É um filme de Oscar, do tipo que muita gente acha chato, mas que nos conta uma história da vida e faz a gente aprender algumas lições.

Trailer: