Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger sobrevive fora de Munique através dos livros que ela rouba. Ajudada por seu pai adotivo, ela aprende a ler e partilhar livros com seus vizinhos, incluindo um homem judeu que vive na clandestinidade.
Avaliação: ☻☻☻☺☺(3/5) IMDB AdoroCinema
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Quando anunciaram o filme eu fiquei imaginando o que eles iriam fazer para ele não ficar chato, porque o livro, se você pensar bem, tem um ritmo chato, mas não, o filme não ficou chato. O filme não é dos mais agitados - na realidade é dos mais parados - mas é um grande filme, e de sua maneira diferente consegue até mesmo ter sempre algo acontecendo, algo importante para o final dele.
A Menina que Roubava Livros fala sobre uma garota chamada Liesel que vai morar com uma "nova família" após sua mãe ser forçada a dá-la a adoção na Alemanha nazista, e ela acaba achando nas palavras um refugio da Guerra que a cerca.
Eu já odiava Adolf Hitler e tudo que ele fez a esse mundo, e no filme nos é mostrado que não foram só os judeus, os negros, os estrangeiros e etc. que sofreram, mas também os próprios alemães, talvez até eles sejam os que mais sofreram com essa guerra - ok, não vamos exagerar - os segundos que mais sofreram com essa guerra - nada se compara aos que os que estavam nos campos de concentração sofreram - eles morreram, sentiram medo, perderam as pessoas que amavam e não podiam nem deixar parecer que eles não estavam felizes com isso... ai de quem não gostasse do que o chefe de estado maluco inventou e fez uma lavagem cerebral em pessoas de mente fraca e idiotas para o seguir em uma ideia não só sem fundamento e desumana, quanto ridícula.
Eu achei que nesse filme faltou um pouco de "exploração" em algumas áreas, como a narração, que no livro é um dos pontos fortes, e o final, as ultimas frases, também poderia ter tido um pouco mais de impacto. E também tem o Max que eles poderiam ter mostrado o que aconteceu com ele. Apesar desses pontos e de ter ficado um tanto superficial, o livro foi bem adaptado para o roteiro, afinal, nem sempre é fácil adaptar um livro e eu tenho certeza que esse era um Morro dos Ventos Uivantes da vida.
A atriz Emily Watson e o ator Geoffrey Rush fizeram um trabalho fantástico nesse filme, quanto ao Hans (George) eu não senti falta de nada, ele foi perfeito e nem dá pra lembrar o se quer pensar nele em outro papel - como o do Barbosa- agora quanto a Rosa apesar de ela ter sido incrível, eu senti um pouco de falta da força dela - eu acho que isso é culpa do roteiro, não da atriz - e mesmo assim, com essa Rosa que ela fez ela foi perfeita. A Sophie Nelisse também foi fantástica, e o que mais me chamou a atenção nela foi que ela conseguiu fazer a personagem mudar conforme ia crescendo - e também eu não sei como eles conseguiram fazer uma atriz fazer uma garota de 10 anos e também uma de 16 - pelo jeito de se portar, falar, tem um grande futuro em Hollywood. E quanto ao Ben Schnetzer - que faz o judeu Max - eu não dava nada pra ele quando foi anunciado, mas agora eu tenho que reconhecer que ele foi um bom judeu e chegou até a me lembrar o James Franco.
Outra coisa que para mim vale a pena ressaltar é a trilha sonora, foi a primeira coisa que eu notei no filme, ela é consideravelmente boa e perfeita e cada momento em que aparece, finalizando a cena com um toque especial. Ela é tudo isso tanto que foi indicada para o Globo de Ouro e BAFTA, e aposto que também vai para o Oscar.
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